A produção é narrada pela atriz Helen Mirren e conta com eventos descritos no diário.
O documentário “Anne Frank – Vidas Paralelas”, narrado pela atriz britânica Helen Mirren, acaba de chegar à Netflix e promete deixar os fãs de história colados ao ecrã. Em 95 minutos, o documentário reconta os eventos narrados pela própria Anne Frank no seu diário escrito entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto 1944, em plena 2º Guerra Mundial.
Anne Frank nasceu a 12 de junho, em Frankfurt, na Alemanha. Na época, o seu país vivia um momento conturbado pela história, marcado pelo desemprego e pela pobreza. Tendo em conta a situação precária, Adolf Hitler ganhava força com um discurso populista, o que acabou por o ajudar a ganhar apoio e ver o seu nome adorado.
Não é segredo que nos seus discursos, o líder alemão mostrava o seu ódio pelo povo judeu, afirmando ser culpa deles os problemas que o país ultrapassava. Foi por causa deste antissemitismo que se vivia na Alemanha que a família de Anne Frank parte para Amesterdão, na Holanda, onde o seu pai abre uma empresa de produtos.
O diário de Anne Frank relata a altura em que a Holanda foi tomada pelos nazistas, em 1942, e a família Frank se viu obrigada a ficar escondida num compartimento secreto do apartamento, acabando por escapar à Gestapo – a polícia secreta de Hitler. Por dois anos escondidos num esconderijo, Anne Frank teve tempo de expressar no seu diário todas as suas emoções e preocupações. A sua última anotação remonta a 1 de agosto de 1944, três dias antes de toda a sua família ter sido descoberta e ser levada para os campos de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha.
Até hoje o Diário de Anne Frank é um testemunho valioso que retrata um dos períodos mais sombrios da história mundial. Agora, em Anne Frank – Vidas Paralelas o documentário traça histórias paralelas em relatos dolorosos, intercalados por falas de historiadores e jornalistas sobre o nazismo com imagens da época. O objetivo da produção é consciencializar os mais jovens para aquilo que foi o Holocausto e não deixar que a história de repita, ou esqueça.
Este artigo foi escrito por Beatriz Bernardino